Caso se concretize, a fusão do Ministério do Meio Ambiente com o Ministério da Agricultura será um grande equívoco e afetará o país tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental

O Brasil é o país mais biodiverso do planeta, com a mais importante floresta do mundo. Um patrimônio único, que nos ajuda a ser um dos maiores produtores de alimentos do planeta. Precisamos fortalecer as instituições que protegem esse ativo, e não enfraquecê-las.

Do ponto de vista econômico, é um tiro no pé. Mercados internacionais e consumidores querem garantias de que o nosso produto agrícola não esteja manchado com a destruição florestal. Ao extinguir o Ministério do Meio Ambiente, reduziremos o combate ao desmatamento, perdendo competitividade, o que pode inclusive afetar a geração de empregos.

Além disso, o desmatamento, principalmente na Amazônia, ocorre majoritariamente de forma ilegal. Combater esse crime inclusive ajuda a fortalecer o produtor que respeita a lei.

Podemos e devemos produzir sem desmatar. Isso nos torna mais competitivos. Enfraquecer o Ministério do Meio Ambiente e, consequentemente, o IBAMA coloca o Brasil no caminho oposto, na contramão do mundo, prejudicando o país em vários sentidos.

O Greenpeace é crítico a qualquer posicionamento ou proposta que ofereça risco ao meio ambiente, às conquistas sociais e à democracia.

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