Chamamos de refugiados climáticos/ambientais, as pessoas que são forçadas a deixarem o lugar em que vivem, de maneira temporária ou permanente, devido a eventos climáticos e ambientais que colocam em risco sua segurança e afetam seriamente suas condições de vida. Índia, Filipinas, Bangladesh e China são alguns exemplos de países bastante vulneráveis aos desastres provocados pelo clima. Segundo um relatório do Banco Mundial, até 2050 a América Latina pode contar com 17 milhões de indivíduos forçados a emigrar por causa das extremas mudanças no clima do planeta.

No Brasil, o Nordeste deve sofrer um processo de desertificação. Neste cenário, milhões de pessoas serão obrigadas a se deslocar para outras regiões. Já a Amazônia, a porção sul da floresta, pode sofrer com estiagens mais fortes e frequentes, o que deve intensificar o processo de degradação do bioma. No Sudeste, as chuvas também podem diminuir, mas a frequência de tempestades e chuvas mais intensas deve aumentar, o que ampliaria o risco de desastres como enchentes e deslizamentos de encostas.

É urgente que nossos representantes tomem medidas de mitigação e adaptação diante desse novo cenário, priorizando ações que garantam a segurança dos grupos mais propícios a estarem (e que já estão) em situação de risco e vulnerabilidade social. O cenário de emergência climática é real! ✊🏾

Fonte: Clima Info

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