Voluntários da Zona da Mata Mineira

VAMOS FAZER UM GOLAÇO PELO PLANETA?

Em clima de COP27 e COPA o grupo GreenPeace Zona da Mata nos dias 26/11 e 27/11 promoveu uma atividade de intervenção artística nos muro de uma escola da cidade de Carangola - MG com intenção de conscientização sobre as mudancas climáticas que afetam nosso planeta, usando as cores de nossa bandeira como forma de despolitizar os símbolos nacionais. A atividade foi feita pelos voluntários da cidade de Carangola e alguns externos.

Plantando árvores frutíferas em Caxambu MG.

Comunidades tradicionais e a preservação da Amazônia!!

Na Amazônia, a biodiversidade dos ecossistemas melhora quando os indígenas os habitam. Os territórios indígenas tradicionais abrangem 28% da superfície terrestre do mundo, mas abrigam 80% da biodiversidade do planeta. Vivendo vidas naturalmente sustentáveis, os povos indígenas preservam esses espaços, ajudando a preservar a biodiversidade de plantas e animais na natureza.

Podemos considerar os povos indígenas como parceiros inestimáveis no fornecimento de soluções para as mudanças climáticas. Jamais conseguiremos soluções de longo prazo para as mudanças climáticas e a segurança alimentar e nutricional sem buscar ajuda e proteção dos direitos dos povos indígenas.

A Amazônia concentra 93% da áreas de garimpo do Brasil segundo a MapBiomas, o garimpo consiste em uma atividade extrativista de substâncias minerais como ouro, que pode ser feita de modo legal, mas não é assim já que em sua grande maioria é feito de modo ILEGAL em áreas protegidas por lei.

O garimpo traz grandes impactos negativos para a região amazônica, como o dano ao ecossistema e fauna aquática, contaminação por mercúrio de peixes e água, o que acaba por contaminar aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas que podem se alimentar dos peixes e consumir a água e também problemas socias que envolvem violências e invasão de terra.

 Além de ocorrer de forma ilegal essas áreas de garimpo ocorrem em Terras Indígenas e Unidades de Conservação que são áreas protegidas por lei, ou deveriam ser. Uma forma de impedir isso é fazendo com que a fiscalização seja ampliada e que atuem de forma que a lei realmente se cumpra. Mas não é bem assim, já que o atual governo apoia e incentiva esse garimpo em terra indígenas e boicota a fiscalização nessas terras.

No dia 15/09/2022 o Grupo de voluntários GreenPeace Zona da Mata Mineira teve sua primeira atividade presencial com um ponto verde 💚🌳 na UEMG - Unidade Carangola na cidade de Carangola - MG, com a presença do Facilitador Natan Batissoco do Grupo GreenPeace Leste Paulista que ajudou nessa primeira atividade. As pautas do ponto verde foram Desmatamento Zero, Amazônia de Pé e a campanha Voto sem Vacilo já que estamos em ano de eleição e é importante buscarmos candidatos que tenham propostas que respeitem o meio ambiente e importância das nossas florestas de pé. A galera se comprometeu a não vacilar na hora do voto. Tivemos também a adoção responsável de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica pelos presentes.
E no dia 16/09/2022 o grupo também teve um papo legal com uma galerinha muito inteligente, na Escola Estadual Professor Augusto Amarantes em Carangola - MG sobre agroecologia com a presença da professora Ludimila Beviláqua que tem um sítio agroecologico e foi convidada pelo GreenPeace Zona da Mata Mineira para falar para a criançada a importância do respeito à nossa terra e natureza. Falamos também sobre a redução e reutilizaçao de materiais plásticos com a criançada, que tiveram um momento de tirar suas dúvidas e falar sobre suas experiências 🥰💚

Aumento de queimadas no Pantanal. Aumento de queimadas no Cerrado. Aumento de queimadas na Amazônia.

Cada vez mais as queimadas tomam os noticiários brasileiros. Dados do INEP escancaram não apenas o descaso, mas também a negligência de um Estado ausente. Nossos biomas queimam na mesma velocidade que o governo flexibiliza leis.

Para entendermos as consequências, precisamos primeiro ter consciência de que tudo faz parte de um ecossistema: fauna, flora, animais, terra, água, atmosfera e nós, seres humanos. A biodiversidade, que é a riqueza e variedade do mundo natural, nos fornece alimentos, remédios e boa parte da matéria prima que consumimos.

Toda vez que nossos biomas queimam, junto com nossa fauna, flora e animais, queimam também nossa saúde e nossos meios de subsistência.

Assim, precisamos reconhecer rapidamente que a biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Com o aumento das queimadas que vem afetando o Brasil e o mundo, inúmeros são os danos a biodiversidade local, as populações próximas, sua saúde e bem estar, mas os efeitos negativos não são apenas imediatos. Como vemos na Amazônia atualmente as grandes quantidades de focos de incêndio, essa perda das florestas com o desmatamento e as queimadas contribuem para o aumento da poluição atmosférica, isso por que as árvores e vegetação fazem seu processo natural de fotossíntese onde retiram do ar gases tóxicos como o gás carbônico e liberam oxigênio, com as queimadas  esses gases poluentes como CO2 são liberados o que colabora com aumento do efeito estufa e aquecimento global, influenciando assim as mudanças climáticas, como o aumento de temperatura, a falta de chuva e a seca, o que faz com as que as árvores sejam mais suscetíveis as queimadas formando assim um ciclo que afeta negativamente nós e a natureza 😔

O Dia Mundial da Conservação da Natureza foi uma data criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre a importância da proteção dos recursos naturais e conservação da natureza e sua biodiversidade.

Devido ao desmatamento, exploração de recursos naturais e também a poluição dos oceanos, a vida selvagem, flora e fauna vem sendo testadas a todo momento.

“Na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma” mas é necessário percebemos como nossas ações tem impacto e entender que pequenos gestos podem ajudar a natureza. É importante proteger o meio ambiente hoje para que as gerações futuras possam ter melhor qualidade de vida. 💚💚

■ Quem foi Bruno Pereira e Dom Phillips?

Em 5 de junho de 2022, o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico
Dom Phillips foram assassinados durante uma viagem pelo Vale do Javari. Fato esse que
estampou manchetes de jornais e espaços da multimídia. Mas algo ainda está incerto: quem
foram essas pessoas e por que foram acometidos por tamanha atrocidade?

■ Bruno Pereira

Bruno da Cunha Araújo Pereira nasceu em 15 de agosto de 1980, Recife,
Pernambuco. Foi um indigenista e servidor de carreira na Fundação Nacional do Índio
(FUNAI), além de atuar como defensor dos territórios indígenas contra madeireiros,
garimpeiros e invasores. Em 2019, ele foi exonerado do cargo de coordenador-geral de Índios
Isolados da Funai. Mas continuou atuando como assessor na União dos Povos Indígenas do
Vale do Javari (Univaja).

■ Dom Phillips

Dominic Mark Phillips nasceu em 23 de julho de 1964, na cidade de Bebington, Reino
Unido. Veternano em cobertura internacional, já foi colaborador dos jornais Washington Post,
The New York Times e Financial Times. Segundo o jornal do qual era colaborador, ele é
conhecido por seu amor pela região amazônica e viajou muito pela região a fim de relatar a
crise ambiental brasileira e os problemas de suas comunidades indígenas.

Você sabia? | O papel do ambientalista no Brasil

•   A pelo menos 5.000 anos, a consciência ambiental já faz parte da humanidade

•   O movimento ambientalista surge, com foco na reparação dos danos causados pelas atividades humanas na natureza, buscando o desenvolvimento humano com a preservação ambiental.

•  No Brasil, o movimento ambientalista iniciou suas atividades em grupos locais, visando ampliar o diálogo com setores empresariais e políticos (Pesquisa FAPESP).

• Entretanto, este movimento vem sofrendo uma forte repressão, herança do período da ditadura no Brasil, onde o “progresso industrial” foi imposto sem qualquer preocupação

•  Segundo o relatório da ONG internacional Global Witness, o Brasil foi o quarto país onde mais houve assassinatos de ativistas ambientais no mundo

• Recentemente, os assassinatos do jornalista Dom Phillipis e do indigenista Bruno Pereira voltou os holofotes para esta situação.