Os morcegos são animais que evitam contato e não agridem as pessoas, a não ser para se defender. Por isso, é essencial respeitar o seu espaço.

Apenas três espécies de morcegos, entre mais de mil existentes no mundo, alimentam-se de sangue. Geralmente atacam animais de grande porte, como bois e cavalos, em ambientes abertos.

Os morcegos fazem parte da ordem Chiroptera, que, por sua vez, é o grupo mais diverso do mundo entre os mamíferos, representando 22% das espécies conhecidas desta classe. Os morcegos que ocorrem no Brasil apresentam hábito essencialmente noturno. Algumas espécies possuem grande importância ecológica, por serem dispersoras de sementes, sendo responsáveis pela regeneração das florestas e também por alguns serem polinizadores.

Podem ser encontrados em ambientes naturais, como cavernas, tocas de pedras, ocos de árvores, do mesmo modo que em construções, como telhados, interior de churrasqueiras, forros de prédios.

As espécies mais comuns no meio urbano são: morcego-das-frutas (Artibeus lituratus), morcego-cauda-de-rato (Molossus molossus) e o morcego-beija-flor (Glossophaga soricina).

Hábito alimentar: A maioria dos morcegos alimenta-se de insetos, frutos e néctar, mas alguns também podem apresentar outros hábitos conforme a espécie17.

Conflitos: Principais conflitos deste animal com a população:

Assim como os outros mamíferos, os morcegos podem ser portadores da raiva. Entretanto, essa doença só é transmitida aos seres humanos ou aos animais domésticos por mordida ou contato com feridas. Nas áreas urbanas, o número de morcegos infectados não é muito alto. Por exemplo: em Belo Horizonte, 4% dos morcegos amostrados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte, entre 2002 e 2015, tiveram resultados positivos para raiva.

O QUE FAZER: Os morcegos geralmente só mordem para se defender. Assim, mesmo que estejam caídos no solo, é preciso ter cuidado: não se deve tocar neles, nem permitir que outro espécime o faça. Caso ocorra algum acidente, deve-se procurar imediatamente ajuda médica e informar o ocorrido às entidades competentes para que verifiquem se o animal é portador da doença. Acione alguma entidade competente para o recolhimento do animal.

 

Fonte: Grupo Especial de Defesa da Fauna (GEDEF). Gestão de

conflitos com INFORME TÉCNICO ANIMAIS SILVESTRES em centros URBANOS.