O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e abrange diversos estados como Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Piaui. Além de uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e estima-se que possua mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves (MMA, 2002). E é responsável pela água de quase 70% das bacias hidrográficas do Brasil e abriga 5% da biodiversidade de todo mundo.

Ao lado da Mata Atlântica, é considerado um dos hotspots mundiais, ou seja, um dos biomas mais ricos e ameaçados do mundo (MMA, 2002).
Isso porque a vegetação do Cerrado, vem sendo destruída pelas queimadas e pela substituição de cultivo extensivo de commodities, principalmente da soja, milho, cana-de-açúcar e algodão.

Embora seja o segundo maior bioma da América do Sul, o Cerrado é o que tem a menor porcentagem de áreas sobre a proteção integral no país.

Em entrevista a BBC, a ecologista Rosângela Azevedo Corrêa, professora da Universidade de Brasília (UnB) e diretora do Museu do Cerrado, que classifica ainda a legislação como “desastrosa” para a ecorregião, diz. “Todos os rios da margem direita do Amazonas dependem da água das entranhas do Cerrado”, “Se o Cerrado morrer, metade da Amazônia morre junto.”

Uma proposta de emenda para alterar a Constituição Federal e incluir o Cerrado e a Caatinga na lista de patrimônios está há 13 anos em tramitação no Congresso. A PEC passou em janeiro de 2023 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados e está pronta para ser votada em Plenário.

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