Há cerca de um mês, tivemos a notícia do aparecimento de um tubarão em Balbino, cidade de Cascavel (CE). Infelizmente, o tubarão foi capturado e torturado até a morte por banhistas e pescadores. Isso ocorreu quando perceberam que o animal estava próximo a faixa de areia e decidiram tirar o animal à força da água. Depois do ocorrido, várias imagens fortes viralizaram nas redes. 

Existem vários motivos que podem levar um animal a encalhar nas praias, isso vai variar dependendo da espécie. Muitas vezes, isso acontece devido ao alto gasto energético, poluição nos mares, captura de forma incidental, predadores, dificuldades na alimentação, ferimentos e as condições climáticas. 

Mas o que fazer quando surgir um animal marinho?

 

  • O ideal é se manter distante, evitar interações com o animal e assim, evitar que o animal fique estressado ou que possa ocorrer algum acidente, como: transmissão de doenças que o animal possa estar infectado ou ataques. 
  • É importante entrar em contato com os órgãos responsáveis para tomar as providências corretamente. 

No Ceará, o órgão responsável é a Superintendência do Meio Ambiente (SEMACE). Em Fortaleza, a SEMACE (@semaceara) age de forma conjunta com a ONG Aquasis (@ongaquasis). 

 

Conforme a SEMACE:

 

  • O animal morto não pode ser enterrado antes do contato com a instituição, pois ele será analisado e necropsiado por especialistas, para entender melhor a causa de sua morte. 
  • O mesmo vale para animais que estejam encalhados (vivo ou morto), com manchas de algum produto químico ou ferimentos. 
  • O animal não deve ser lavado e nem devolvido ao mar sem antes passar pelo veterinário.

 

É importante ressaltar que quando um animal está encalhado, ele sente medo, fica amedrontado. Nesses casos, ele tende a ficar debatendo devido a pressa para desencalhar.

Buscar os órgãos responsáveis, garante a recuperação do animal, possibilita tratamento adequado e contribui para a preservação de sua espécie. 

Nós, do Greenpeace Fortaleza, contamos com o seu apoio!

 

Imagem: Jornal O Povo

Texto: Jéssica Santos

#GreenpeaceBrasil #GreenpeaceFortaleza #ProtejaOsOceanos