No dia internacional da Conservação do Solo , destacamos a importância da conservação do solo como um dos princípios da agroecologia.
Estima-se que no mundo cerca de 25% de todas as espécies vivas residam no solo. Em apenas um metro quadrado de solo são encontrados bilhões de organismos e milhões de espécies. Ele é composto por microorganismos, insetos e pequenos mamíferos. A função deles no solo é a ciclagem de nutrientes, tornando o solo saudável, e também na entrada de ar e água no solo.
Esta grande variedade de espécies é ameaçada pela intensificação de uso do solo e pelo intensivo de fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas. Com um bom manejo do solo, que conserva a fertilidade, a utilização desse tipo de insumo pode ser grandemente reduzida ou até mesmo evitada.
Outro grande problema mundial é a perda de solos por erosão. Em 2019 a ONU alertou para o número superlativo de perda de solos por erosão no mundo – 24 bilhões de toneladas de terra fértil. Além da erosão “roubar” terras cultiváveis, o solo carreado pelas chuvas se deposita nos córregos e rios, deixando-os assoreados e poluídos.
Para a conservação do solo é necessário um conjunto de práticas, como por exemplo a disposição da matéria orgânica, incrementando a fertilidade do solo, para assim, contribuir e proporcionar uma série de benefícios econômicos, ambientais, sociais, auxiliando reestruturação do solo com agregados.
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