Não é de hoje que Fortaleza vive uma crise urbanística em relação à suas praças, e com o aumento da demografia populacional e outros fatores essa crise somente se agravou.
A demanda por espaços públicos de qualidade cresceu rapidamente nos últimos 20 (vinte) anos porém, os órgãos responsáveis por garantir o acesso a estes espaços não conseguiram acompanhar o ritmo acelerado de urbanização contemporânea.
Em Fortaleza mais 321 praças e terrenos trazem nada além de riscos sanitários para a população próxima.
Os bairros que mais sofrem com este descaso público e ausência de incetivo sociambiental são: Granja Lisboa, Conjunto Ceará, Conjunto Prefeito José Walter, Parque Santa Rosa, Pici, Messejana e Vila Peri.
Esta lista aumenta ainda mais quando citamos os terrenos baldios que, poderiam ser facilmente utilizados para hortas urbanas, espaços socioculturais e de atividades ao ar livre.
Afim de melhorar a qualidade de vida das populações de grandes métropoles existem alternativas criativas e sustentáveis, por exemplo:
Os POPS (Privately Owned Public Spaces) desenvolvido na cidade de Nova York onde espaços públicos antes abandonados se tornam ambientes de convivência e desenvolvimento sustentável; outro exemplo é o Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana, criado em Balneário Camboriú (SP).
Fortaleza tem potencial para realizar projetos semelhantes e não podemos retirar também a responsabilidade da população em relação a estes espaços; pois sem o cuidado e tomadas de decisão popular é impossível que qualquer órgão público mantenha a seguridade sanitária destes espaços.
Por isso, é importante, educação ambiental onde se têm a necessidade de construir um espaço coletivo e bio seguro.
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Edição de Imagem e Texto: @p.r.scneider
Revisão: Amanda Nuit
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